sexta-feira, 5 de junho de 2009

Venha comigo se quiser viver

Hoje é um dia especial, portanto resolvi postar alguma coisa nessa bodega.
A estréia nacional de O exterminador do Futuro 4: A salvação (um título bem longo). Confesso que estou esperando esse filme há bastante tempo e não vejo a hora de assisti-lo. Confesso também que eu tenho os pés no chão e, infelizmente, eu sei que não vai ser o filme que eu e outros fãs estamos esperando. Boa parte disso se deve à reestruturação da "mitologia" do filme, diferente daquela criada por James Cameron. Então vamos falar de robôs do futuro e eu espero não ficar presa em Pescadero State Hospital.


The Terminator

No primeiro filme nós somos apresentados àquela que seria a mulher mais motherfucker de qualquer filme de ficção científica (incluindo a Ripley na lista) Sarah Jeannet Connor, uma simples garçonete. Acontece que Sarah se tornou alvo das máquinas construídas pela Skynet (que destruiria o mundo em 29 de Agosto de 1997) porque será mãe do futuro líder da resistência contra as máquinas, John Connor. A Skynet então mandou um ciborgue série 800 modelo 101 para exterminar a jovem Sarah. Por algum motivo, o John do futuro soube dos planos da Skynet para impedir o seu nascimento e por isso mandou um soldado da resistência para proteger sua mãe, esse é Kyle Reese, aquele que será o pai de John Connor (mesmo sem saber) o filme é simples, um assassino está matando mulheres chamadas Sarah Connor, seguindo a ordem alfabética da lista telefônica. Kyle tem, não somente a missão de proteger a mãe do futuro messias, mas também fazer com que ela acredite que ele não é louco. O filme termina com Sarah esmagando o exterminador na prensa de uma empresa desconhecida (que depois descobrimos ser a semente do que se tornará a Cyberdyne Systems, criadora da Skynet) e fugindo para o México com a gravidez já avançada.

Baixas do filme:
- 17 policiais mortos
- 2 “Sarah Connor” mortas
- A amiga de Sarah, Ginger, e o namorado Matt mortos por engano do exterminador
- Kyle Reese
- Um T-800 modelo 101
- Aproximadamente 3 veículos destruídos.


Terminator 2: The Judgement Day

Nesse filme (considerado o melhor da série pela grande maioria dos fãs) nós conhecemos o futuro líder da resistência humana, John Connor. Mas para a nossa surpresa este não passa de um pré adolescente rebelde que passa o dia andando de motocicleta, roubando caixas eletrônicos e ouvindo Guns’n Roses. Seus pais adotivos já não sabem mais o que fazer com ele. Pais adotivos? Isso mesmo, já que a mãe biológica de John, a simpática garçonete que conhecemos no outro filme está internada no hospital psiquiátrico de Pescadero por ter tentado explodir uma fábrica de computadores.Os médicos, obviamente, não acreditam quando Sarah conta, aos berros, sobre o Dia do Julgamento e a vitória das máquinas sobre a raça humana e é aí que começa a história. Novamente a Skynet manda um ciborgue para alterar o futuro um T-1000, feito de metal líquido podendo assumir a forma de qualquer pessoa e criar armas brancas com partes do corpo, enviado para matar John Connor, mas, novamente, a resistência humana pôde enviar alguém para impedir que isso aconteça, dessa vez um Exterminador, o mesmo que tentou matar Sarah 10 anos antes. Modelo 101 da série 800 reprogramado por John Connor para protegê-lo. O ciborgue consegue encontrar John antes de qualquer coisa acontecer a ele, mas o garoto insiste que precisa resgatar a mãe, ou esta morreria nas mãos do T-1000 que a usaria para atrair o garoto. Mas como sabemos, Sarah não é o tipo de donzela que precisa ser salva. Após ter o pedido de receber a visita do filho negado, Sarah decide que é hora de fugir dali e essa é uma das melhores seqüências do filme, a mulher sai dando porrada em todo mundo e logo depois encontra o T-800 que dessa vez está lá para ajuda-la. Após fugir do hospital, Sarah decide que deve, novamente, alterar o futuro. O futuro criador da Skynet,o programador Miles Dyson, deve morrer. Ela parte sozinha para a casa do pobre coitado que nem sabe o que fará de errado, John a segue para tentar impedir. Quando Sarah vê que Dyson não é um nazista misantropo, mas sim um dedicado pai de família que não sabe nada sobre a Skynet, os planos mudam: Dyson ajudaria a destruir a Cyberdyne de uma vez por todas eliminando qualquer vestígio de seu trabalho com Inteligência Artificial. O final, todos já sabem. Dyson explode junto com a Cyberdyne, os dois ciborgues se matam, John chora no final, pois aquele ciborgue era a coisa mais próxima de um pai que ele tinha. Mas isso não é realmente o final

Agora você pode escolher se leva em consideração o terceiro filme ou a Série lançada em 2008. Ambos têm os mesmos criadores, mas são mutuamente excludentes( Nada de James Cameron).

Terminator 3: Rise of the machines

No terceiro filme nós vemos John Connor, 10 anos após a morte de Miles Dyson, vivendo como párea da sociedade. Sarah morreu de câncer alguns anos antes (Linda Hamilton recusou o papel). John não possui nada que uma pessoa normal precisa para “existir”: telefone, cartão de crédito, conta em banco, nome ou endereço. Ninguém pode encontra-lo. 29 de Agosto de 1997 passou e nada aconteceu, mas ele ainda é atormentado pelo medo que o futuro reserva pra ele. E não é à toa. Novamente, de novo e outra vez a Skynet manda um exterminador para exterminar (ahn? Ahn?) John Connor? Nãããão, já que nosso querido Connor desapareceu do mapa, o sistema computadorizado mais evil de todos os tempos quer eliminar aqueles que ajudariam Connor a comandar a resistência. É aí que entra a chuchu beleza Kate Brewster (não é a Punky), filha de um general que comanda o sistema de defesa Skynet (olha ela aí), e que vai dar uns pegas no Connor. Dessa vez é uma T-X, uma máquina gostosérrima equipada com metralhadoras, bombas e qualquer brinquedo mortal que vai aterrorizar a galera. Novamente, de novo, outra vez a resistência humana consegue mandar alguém pra combater essa ameaça. Você, pessoa esperta deve estar inflando o peito e gritando “Já sei, um T-800 modelo 101” e eu digo: Errou!. Dessa vez mandaram um T-850, uma versão melhoradinha. As cenas de luta que se seguem são impressionantes (fazem justiça ao orçamento de 170 milhões de doletas) e pra aqueles que reclamaram, xingaram e ficaram de mimimi: Rise of the Machines é um filme de ação (porrada, explosões, etc) que, além de fazer muitas ligações com os dois primeiros filmes ainda acrescenta coisas novas e um ótimo humor que não existia nos outros dois. E no final nós vemos que não adiantou nada Connor ter se matado tanto, o mundo explodiu do mesmo jeito.

Terminator: The Sarah Connor Chronicles

Como toda franquia de sucesso, Terminator está fadada a nunca terminar. Em 2008 surgiu a série Terminator: The Sarah Connor Chronicles que conta a história que se passa entre o segundo e o terceiro filme (este ignorado pelos produtores que disseram que não foi do agrado dos fãs). A série começa em 1999 com Sarah e John fugindo da polícia em um lugar perdido no interior dos EUA. Preciso falar o que acontece?
Depois da perseguição e do aparecimento de um novo Exterminador pra ajudar os Connor (dessa vez Cameron Philips, uma adolescente como John) eles viajam no tempo (Sim, aquela bolha supostamente destruída virou uma porta giratória) saltando assim a morte de Sarah (agora interpretada por Lena Headey, que representou embora não seja a Linda Hamilton). No futuro eles têm a obrigação moral de impedir, novamente, que o mundo exploda e segue-se uma série de investigações para descobrir quem, quando e onde construirá a Skynet. O mais interessante da série, na minha opinião, é a construção dos personagens. A agonia de John, a paranóia de Sarah, os constantes aprendizados de Cameron e, para aqueles não tão sensíveis, tem porrada, sangue, tiros e explosão pra caralho. Tudo isso contribui para que a série seja digna de levar o nome Terminator (claro, se você puder relevar algumas [muitas] bobagens) e não tem como ficar insensível (Eu odiei) ao último episódio, no mínimo vai gerar confusão na sua pequena mente. A série teve duas temporadas e aparentemente foi cancelada devido ao seu alto custo (o piloto custou 8 milhões de doletas). No mais, ligue o foda-se e seja feliz.

Terminator 4: Salvation

Apesar da participação do Mágico – Batman - Inimigo Público, Christian Bale, o filme ainda é uma icógnita. Eu vou conferir ainda essa semana pra ver qualé que é. A (pica) direção agora ficou para McG (?) o mesmo da franquia As Panteras e produtor executivo de Supernatural. Os finais que haviam vazado na internet revoltariam milhares de fãs, eu inclusive, e realmente espero que não façam nada sequer parecido com aquilo. No mais, só vendo pra saber.


Atualizado: 07/06/2009

Assisti ao filme ontem (sábado) e achei muito bom. Melhor que o terceiro, mas nem chega aos pés do segundo (como já era de se esperar). O importante é assistir ao filme sem grandes pretensões, os filmes de Cameron nunca serão igualados, mas ainda assim tem coisa boa pra sair e gente competente no que faz. As cenas de ação são fantásticas, ponto para o tal McG. O filme faz muitas referências aos outros três, as frases clássicas estão lá, Guns and Roses está lá e até o Governator está lá. Mas paro por aqui antes que estrague alguma coisa pra quem ainda não assistiu não se zangar. Valeu a pena. Quero ver de novo.




2 comentários:

Anônimo disse...

Isso de ignorar o terceiro é uma merda.

Alan disse...

Eu acho o terceiro filme fodinha, apesar das críticas. O quarto eu verei no dia dos namorados, como protesto ao romantismo e um ode à macheza e violência e falta de sentimentos bonitos.